domingo, 17 de junho de 2012

Câncer

Introdução
A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.
Esta doença tem um período de evolução duradouro, podendo, muitas vezes, levar anos para evoluir até ser descoberta. Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta.
Como os tumores nascem
Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.
O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.
Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.
Principais causas
Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações.
Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.
Tratamento
O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.
Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação.
A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.
Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios.
Você sabia?
- O dia 8 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate ao câncer.
- O dia 27 de novembro é considerado o Dia Nacional de Combate ao câncer

fonte: http://www.suapesquisa.com/cancer/

CHOQUE HIPOVOLÊMICO

O Choque é uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente. A capacidade das trocas entre o sangue e os líquidos dos tecidos se darem é dependente da pressão do sangue dentro dos vasos: a pressão arterial.

O choque pode ter várias causas. Contudo as mais frequentes são o choque hipovolêmico por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à descida perigosa da pressão arterial; o choque séptico, em que bactérias produzem endotoxinas que causam vasodilatação em todos os vasos de forma inapropriada; e o choque cardiogénico, de causa cardíaca por falência desse órgão em manter a pressão sanguínea.

Choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico ocorre devido a diminuição do volume do sangue, plasma ou de eletrolitos.
Etiologia
Pode ter várias causas:
A causa mais frequente são as hemorragias abundantes, especialmente após eventos de trauma físico;
A desidratação que ocorre com privação de água ou em períodos de grande calor, especialmente em idosos e crianças, que não bebem suficiente água para compensar as perdas no suor;
Na sequência de vómitos ou diarreia repetidas com perda de muita água e electrólitos, como em algumas doenças, das quais a cólera é a mais grave.
Após queimaduras graves, pois a pele que impede a evaporação excessiva de líquidos corporais é destruída.
Íleo: a obstrução intestinal com sequestração de água para o lúmen do intestino.
Sinais:palidez cutânea; pulso irregular; pele fria; perda da consciência.
Progressão e sintomas
Inicialmente, e até perdas de 20% do volume sanguíneo, há escassos sintomas devido aos mecanismos compensatórios taquicardia e vasocontrição com palidez. O sistema nervoso simpático é ativado com libertação de adrenalina, que provoca alguma ansiedade nesta fase. Outros sinais importantes nesta fase é a hipotensão postural: baixa da pressão do sangue quando o indivíduo está de pé, podendo sentir tonturas; o escurecimento da urina tentantiva dos rins de poupar fluido; e descida do hematócrito nas análises sanguíneas. O doente está consciente e sente-se quase normal mas queixa-se de frio, mesmo com temperatura ambiente adequada. Se a perda de fluidos continuar é frequente o doente tornar-se mais excitado e queixar-se de sede intensa. A taquicardia e palidez cutânea aumentam continuamente. Após uma fase de possível hipertensão, diminui a tensão arterial de forma também contínua.
Na fase de choque hipovolémico profundo a excitação cresce até ao delírio e depois começa a fase de sedação, em que já há insuficiências significativas da função cerebral e cardíaca, que, se os níveis de volémia não forem repostos progride até aos danos irreversíveis e depois à morte.

O que é Trombose?

Sinônimos: Trombose venosa profunda, coágulos sanguíneos nas pernas
A trombose venosa profunda é a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia localizada no interior de uma parte do corpo, geralmente nas pernas.

Causas

A trombose venosa profunda (TVP) afeta principalmente as veias grandes no segmento inferior das pernas e das coxas. O coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar inchaço e dor. Quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, é chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
Os coágulos de sangue podem se formar quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Os fatores de risco incluem:
  • Após um cateter de marcapasso ter sido passado através da veia na virilha
  • Repouso absoluto
  • Hábito de fumar
  • Histórico familiar de coágulos sanguíneos
  • Fraturas na pélvis ou nas pernas
  • Parto nos últimos 6 meses
  • Insuficiência cardíaca
  • Obesidade
  • Cirurgia recente (especialmente cirurgia de quadril, joelho ou cirurgia pélvica feminina)
  • Glóbulos sanguíneos em excesso sendo produzidos pela medula óssea (policitemia vera), tornando o sangue mais denso e lento do que o normal
Você também tem mais probabilidade de desenvolver TVP se você tiver alguma das seguintes condições:
  • Sangue que tem mais propensão de coagular (hipercoagulabilidade)
  • Câncer
  • Tomar estrogênios ou pílulas anticoncepcionais. Este risco é ainda maior se você fumar.
As TVPs são mais comuns em adultos com mais de 60 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade.
Ficar sentado por períodos longos ao viajar pode aumentar o risco de TVPs. É mais provável quando um ou mais dos fatores de risco listados acima também estejam presentes.

Exames

Seu médico realizará um exame físico. O exame pode mostrar uma perna vermelha, inchada ou sensível.
Os seguintes testes podem ser feitos:
  • Exame de sangue de dímeroD
  • Exame de ultrassom Doppler das pernas
  • Pletismografia (medição do fluxo sanguíneo) das pernas
  • Raio X para mostrar as veias na área afetada (venografia)
Exames de sangue podem ser feitos para verificar se há mais chance de coagulação de sangue (hipercoagulabilidade). Esses testes incluem:
  • Resistência à proteína C ativada (verifica se há a mutação do fator V de Leiden)
  • Níveis de antitrombina III
  • Anticorpos antifosfolipídeos
  • Teste genético para procurar mutações que tornem você mais suscetível a desenvolver coágulos sanguíneos, como a mutação G20210A da protrombina
  • Anticoagulantes de lúpus ou
  • Níveis de proteína C e S
  • Triagem para coagulação intravascular disseminada (CIVD)

Embolia pulmonar


A embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. Apesar de mais raros, também existem casos de embolias gordurosas provocadas por traumas ou fraturas, de embolias aéreas (bolhas de ar) e de líquido amniótico.
A gravidade do quadro está diretamente correlacionada com o tamanho do êmbolo. Os maiores podem interromper completamente a circulação pulmonar. Essa condição pode ser mortal.
Causas
São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.

Sintomas
Trombos pequenos ou aqueles que são rapidamente desfeitos podem não provocar sintomas, ou provocar sintomas leves que passam despercebidos. Quando os trombos são maiores ou, embora menores, mais de uma artéria pulmonar é afetada, os seguintes sintomas são indicativos da embolia pulmonar: dor torácica de início repentino ou que vai aumentando de intensidade, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, palidez, ansiedade.
Pele e unhas azuladas (cianose), tosse seca ou com sangue, dor aguda no peito e febre podem ser sinais de oclusão de uma ou mais artérias do pulmão e de infarto pulmonar.
Diagnóstico
O levantamento da história clínica e dos fatores de risco do paciente são os primeiros passos para o diagnóstico da embolia pulmonar. Existem, no entanto, exames de laboratório e de imagem que ajudam a esclarecer a suspeita da doença. São eles: o d-dímero que pode ser realizado tão logo seja iniciado o atendimento, a gasometria arterial para medir o nível de oxigênio no sangue, a arteriografia pulmonar, a cintilografia de ventilação pulmonar, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
O eletrocardiograma e a radiografia de tórax, embora inespecíficos, podem revelar alterações discretas provocadas pela embolia e infarto pulmonar.

Prevenção
Algumas situações podem representar risco maior para a formação de êmbolos nas veias. Se não for possível evitá-las, o uso de medicamentos anticoagulantes e trombolíticos em pacientes de alto risco, de meias elásticas, o reinício da atividade física rapidamente nos pós-operatórios e a realização de exercícios para movimentar as pernas durante os períodos de grande imobilidade, são medidas que ajudam a controlar o distúrbio.

Tratamento
O tratamento inicial da embolia pulmonar inclui a administração de oxigênio e de heparina, por via intravenosa, um medicamento de ação rápida que evita o aumento dos coágulos já existentes e a formação de novos coágulos. Essa droga costuma ser posteriormente substituída pela varfarina que produz os mesmos efeitos, mas tem ação mais lenta.  Esses medicamentos precisam ser utilizados com acompanhamento médico, pois aumentam o risco se sangramentos.
A implantação de um filtro na veia cava pode ser um recurso para o tratamento de pacientes com contraindicações para o uso de medicamentos anticoagulantes e nas recidivas, a fim de evitar que novos coágulos atinjam os pulmões.
A embolectomia (retirada do êmbolo pulmonar) é uma intervenção cirúrgica que deve ser considerada apenas nos quadros de embolia pulmonar maciça.
Recomendações
* Informe seu médico sobre os fatores de risco para o tromboembolismo em sua família;
* Procure manter o peso ideal para seu tipo físico e idade;
* Tente abandonar o cigarro, se você fuma;
* Fique em pé e caminhe pelo avião nas viagens longas. Nas viagens de carro ou de ônibus, não desperdice as oportunidades para descer do veículo e andar um pouco;
* Faça exercícios para estimular a musculatura das pernas e a circulação sanguínea sempre que for obrigado a permanecer muito tempo sentado ou imóvel;
* Procure movimentar-se tão logo seja liberado para levantar-se depois de um procedimento cirúrgico ou de um período de repouso.

fonte:http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/embolia-pulmonar/

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Disturbio de Perfussão

Hiperemia é o excesso de sangue nos capilares e pequenos vasos de um órgão.
Existe a hiperemia ATIVA e PASSIVA;


ATIVA- Aumento do suprimento de sangue a partir do sistemaarterial, causado por dilatação arteriolar e recrutamento de mais capilares;

PASSIVA- Essa congestão decorre de um impedomento à saida de sangue através das vias venosas.Pode ser aguda ou crônica.A congestão passiva aguda ressulta em ingurgitamento venoso levando ao acúmulo de trasudato.

 
HEMORRAGIA- É o escape de sangue da circulação para os tecidos circunvizinhos ou para o exterior do corpo.Pode ser causadapor traumatismo acidental, procedimento cirúrgico, aterosclerose, ruptura de aneurisma, etc.

TROMBOSE- Refere-se a formação de um trombo, um agregado de sangue coagulado com plaquetas, fibrinas e elementos celulares oprisionados no interior da luz de um vaso sanguíneo.

EMBOLIA- É a passagem, através da circulação, de material capaz de se alojar em um vaso sanguíneo e obstruir a sua luz.

INFARTO- Refere-se a presença de excesso de liquidos no espaços intersticiais do corpo.

CHOQUE- É uma condição de disturbio hemodinamico e metabólico profundo, caracterizado por falha do sistema circulatório em manter um suprimento sanguíneo apropriado à microcirculação, com decorrente perfusão inadequada de órgãos vitais.


fonte: http://alerafasamlu.blogspot.com.br/2010/05/disturbios-hemodinamico.html





terça-feira, 24 de abril de 2012

O que é inflamação?

A inflamação é uma reação do organismo frente a uma infecção ou lesão dos tecidos. Num processo inflamatório a região afetada fica avermelhada e quente, isto ocorre devido a um aumento do fluxo do sangue. Ocorre ainda inchaço e hipersensibilidade como resultado da infiltração de líquidos nos tecidos locais, aumentando, assim, a tensão da pele.

Na dor localizada participam certas substâncias químicas produzidas pelo organismo. Dentro da área inflamada ocorre o acúmulo de células provenientes do sistema imunológico (leucócitos, macrófagos e linfócitos).

Os leucócitos destroem o tecido danificado e enviam sinais aos macrófagos, que ingerem e digerem os antígenos e o tecido morto. Em algumas doenças este processo pode apresentar caráter destrutivo e o tratamento dependerá da causa da inflamação. 



 


fonte: http://www.todabiologia.com/dicionario/inflamacao.htm

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A dieta das cores


Os alimentos podem ser agrupados por cores, e cada uma tem seus benefícios. Descubra!

Muitos nutricionistas indicam: um prato saudável é aquele que tem o maior número de cores possível. Se você olha para o prato depois de colocar a comida e só vê tons de branco, amarelo e marrom, saiba que ele está incompleto no quesito nutrientes. Que tal um pouco mais de vermelho, verde, laranja, roxo e tantas outras cores? Os nutricionistas do restaurante paulistano Mangalô mostram quais as cores que devem conter no seu prato e os benefícios que você encontra em cada uma delas.
Vermelhos Contêm licopeno que é um antioxidante celular ótimo contra depressão e cansaço.
Amarelos e alaranjados
Ricos em betacaroteno, uma substância importante na manutenção dos tecidos, cabelos, visão noturna e imunidade.
Verdes
Uma excelente fonte de energia que age como desintoxidante e combate os radicais livres. É rico também em fibras e ferro.
Roxos e pretos
Cheios de ferro e Vitamina B1, ajudam a retardar o envelhecimento e cuidam do funcionamento do coração, músculos e sistema nervoso.
Brancos
O cálcio presente nos alimentos brancos, atuam na manutenção dos dentes e ossos.
Marrons
Ricos em fibras, ajudam no funcionamento do intestino, combatem o mau colesterol e diabete.




fonte:http://revistashape.uol.com.br/component/content/739/materia/a-dieta-das-cores